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Minha História com a fazenda

“Em 1988 vendi uma participação que eu tinha em uma indústria e resolvi investir numa fazenda de café. Procurei na região de Lençois Paulista até que um gerente da cooperativa de café me falou que a nova região para cultivar café era o Cerrado Mineiro, vim conhecer e foi “amor à primeira vista “. Em novembro de 1988 eu comprei a fazenda Cinco Estrelas, uma área de 213 ha com 127 ha de café muito bem plantados com idade de 3 e 4 anos.

Foi um começo difícil pois eu vinha um final de semana a cada mês pois eu continuava com minha atividade na indústria Lwarcel.

Montei uma equipe de trabalho liderada pelo Tiãozinho que contava com seus irmãos Batista, Corrêa e Quinca fomos crescendo e diversificando a atividade, primeiro com leite depois com suínos.

Em 1995 decidimos mudar para Patrocínio afim de meu filho Gustavo cursar a Escola Agrícola, esta foi a melhor decisão que tomei na vida.

Aqui fui muito bem recebido e logo estava cercado de bons amigos do café e da sociedade em geral.

Com uma boa equipe de trabalho, com a dedicação de meu filho Gustavo, fomos crescendo em área e na diversificação.

Hoje 35 anos depois temos 320 hectares de café, uma granja de suínos com 500 matrizes, e plantamos 1.200 ha entre milho e soja e cereais.

Na granja de suínos recebemos este ano o prêmio de melhor granja do Brasil.

Mas acho que o melhor da história é que nos últimos 6 anos decidimos mudar a forma de atuação e começamos a trilhar “caminhos de sustentabilidade” tanto no café como nos cereais, reduzindo a aplicação de químicos e utilizando os defensivos biológicos, de forma maciça. Instalamos uma unidade produtora de composto e uma biofábrica para multiplicar biológicos on-farm.

Deu tão certo que estas nossas últimas três colheitas de café recebemos o selo de orgânico.

Acho que meus netos vão gostar de receber uma fazenda com um manejo sustentável e produtiva.

Mas acho que ainda não acabou, apenas começamos um novo caminho…”

Ricardo dos Santos Bartholo

Fazenda: Cinco Estrelas
Município: Patrocínio – MG
Aromas: Floral, melaço, açúcar mascavo, rapadura e chocolate ao leite
Sabor: Frutado, coco queimado, floral, melaço, mel baunilha, chocolate ao leite e especiarias
Doçura: Alta de caramelo
Acidez: Alta cítrica
Corpo: Denso e licoroso
Finalização: Longa e prazerosa
Pontuação: 89,18

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Sistema de Rastreabilidade

“Experimente um café diferente.”

São jóias que extraímos do nosso chão. Microlotes de cafés exóticos produzidos em terras singulares da Região do Cerrado Mineiro. São cafés que carregam personalidade única, revelando características sensoriais especialmente particulares. É a experiência de degustar o que nós elaboramos de mais sublime – e, muitas vezes, em segredo. Um privilégio para poucos.
Edição RARIDADES

Confira a entrevista com o cafeicultor do Cerrado Mineiro, Ricardo Batholo, município de  Patrocínio- Minas Gerais. Um produtor focado na gestão profissional. Ele saiu do interior paulista em 1988 e se apaixonou pelo café e pela nova fronteira do café na época, o cerrado mineiro. Confira.

A Fazenda Cinco Estrelas está localizada no município de Patrocinio na região do Cerrado Mineiro e é administrada por Ricardo Bartholo e seu filho Gustavo. Ricardo é particularmente interessado em sustentabilidade e tem investido fortemente na conversão de sua produção de café convencional para café totalmente orgânico, tornando-se a primeira fazenda no Brasil a vender créditos de carbono para um programa patrocinado pelas Nações Unidas desde 1998. 320 hectares na Fazenda Cinco Estrelas são plantadas com café, das quais 180 são totalmente orgânicas. Para obter a certificação orgânica, Ricardo teve que trabalhar muito na nutrição do solo, que é notoriamente pobre no Cerrado, além de criar um biolaboratório interno de última geração na fazenda que replica 12 tipos diferentes de bactérias e fungos. Após a replicação, as bactérias e fungos são dissolvidos em solução para serem aplicados diretamente no café, atuando como um pesticida e herbicida natural, protegendo o café de pragas, ferrugem e outras ameaças. Este sistema garantiu que Ricardo pudesse eliminar totalmente os insumos químicos de seu processo de produção. Ricardo tem se dedicado muito à Expocaccer, cooperativa da qual faz parte, tendo atuado no conselho de administração como presidente, além de liderar a iniciativa orgânica, que gostaria de crescer como parte de um movimento em direção à sustentabilidade, algo que ele é muito apaixonado e deseja passar para seu filho.

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